O derradeiro amigo, no canto da adega e seu fiel escudeiro.
A semana escorre pelo canto da taça, desejando ser solução. No típico e abstrato, de severo controle despreparado, sob a pressão insustentável, escapam aromas, bolhas e sabores.
Aromas possivelmente bons, olfatos retro sentidos, bolhas bombas que explodem em sentidos, internacionalmente desconhecidos.
Na paz do seu quarto, quando até o silêncio projeta barulho ensurdecedor, reagimos à completa ausência de reação.
Pois de insepulto deslize, a vida da uva, que sucumbe ao movimento da taça, imagina viver, para morrer na boca de um apaixonado …
Mas deitado, inerte, ama outra apaixonada, que ama o vinho, que pode não amar ninguém.
Basta estar lá, quando a noite acabar …