E assim, fez-se o CHORO DA VIDEIRA.
Fez-se, na perda da seiva, a serenidade do recomeço.
Mas não se ouviu o refúgio, nem a palidez do desencontro.
Não se tentou a calmaria tensa da ausência, muito menos a equivocada transferência da culpa.
Fez-se, somente e tão solitário, o CHORO DA VIDEIRA.
E, na arte do seu desconhecimento, fez-se broto, flor e uva.
E, sem saber da espera, fez-se agosto, fez-se mosto, fez-se vinho.